Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

ESTADO SOCIAL

respigos e reflexões sobre o território e a sociedade

demo-cracia

11.05.15

re-inventar a democracia, Manuel Arriaga (Público)

 

democracia280415.jpg

 

 

Os estranhos caminhos da democracia

14.05.14

«In the United States, our findings indicate, the majority does not rule — at least not in the causal sense of actually determining policy outcomes. When a majority of citizens disagrees with economic elites and/or with organized interests, they generally lose. Moreover, because of the strong status quo bias built into the U.S. political system, even when fairly large majorities of Americans favor policy change, they generally do not get it.»

 Martin Gilens and Benjamin J. Page LINK

 

«while many of US president Barack Obama’s plans have been blocked at the national level, they have been carried to completion within the governments of many major US cities»

Harold Meyerson of the American Prospect 

 

«I harbor no illusion that government and elected office is a panacea for all of society’s ills. I am intimately aware of the challenges and limitations of local office and understand that I cannot solve every problem that is facing my city from my city council purview. Still… local government and the political process are places ripe and ready for milllenials to assert themselves as stakeholders»

 

Michael Tubbs, a young congressman, Daily Beast article

 

in

Are Cities Laboratories for the Future of Democracy?

Abstenção, o problema não são as eleições europeias

12.05.14

 

 

Abstenção nas eleições legislativas (PORDATA)

 

 

Abstenção nas eleições autárquicas (PORDATA)

 

 

 

Abstenção nas eleições europeias  (PORDATA)

 

 

Nos últimos vinte anos, 60% dos eleitores não têm votado nas eleições europeias. Sensivelmente no mesmo período, cerca de 40% abstêm-se de participar nas eleições legislativas e autárquicas. Portanto, o problema actual não é o divórcio dos cidadãos com a Europa é mesmo com a democracia.

 

 

Sortear a democracia ou pressão alta?

08.05.14

«Talvez seja útil confrontar os partidos com gente fora das suas reservas de caça, mais livre e solta para pensar»

António José Teixeira, Expresso 8/05/2014 

 

 

 

Percebe-se a provocação de António José Teixeira, um dos mais lúcidos analistas da vida política portuguesa. Perante os sinais de esgotamento do funcionamento do sistema (democrático representativo e das suas instituições) somos levados a procurar respostas fora do «rectângulo de jogo» na esperança que os novos actores tragam alguma «lufada de ar fresco» que contribua para oxigenar o ambiente pesado em que vivemos.

Admito a necessidade desses novos protagonistas e de procurarmos encontrar formas menos comuns de os chamar a jogo. Mas talvez valha a pena não negligenciar alguns exemplos da história recente da democracia participativa - orçamentos participativos, por ex. - para perceber a forma como o «sistema» adoptou essas novidades e lhes deu protagonismo mediático sem que nada de substancial tenha mudado. 

Talvez a solução passe por continuar manter a «pressão alta».